O que agravou a situação dos empresários com a crise do coronavírus?
O cenário econômico diante da crise do coronavírus é devastador, e os micro empreendedores são os que mais têm sofrido com os impactos negativos trazidos por esse momento de instabilidade e inúmeras incertezas. Isso porque, normalmente, também são as pequenas empresas as menos preparadas para enfrentar uma crise de tamanha proporção, os recursos são limitados e a restruturação do atendimento aos clientes e do seu negócio durante o período de quarentena é necessária.
Por isso, neste post apresentaremos de maneira objetiva os pontos que acabaram agravando a situação desses pequenos empresários do Food Service em relação à crise do coronavírus, mostrando o que poderia ter sido diferente. Afinal, a ideia é manter-se positivo, enfrentar os erros do passado e aprender com eles, certo? Continue a leitura e confira!
Carência de delivery
Muitos donos de negócios no setor de food service alegavam que não disponibilizavam o serviço de entrega de alimentos em domicílio porque não tinham tempo para isso, ou até mesmo porque acreditavam que não precisavam dessa fonte de renda para manter o estabelecimento. Ou seja, alegavam que o faturamento gerado pelo consumo na própria loja era o bastante.
Com a crise do coronavírus, empreendedores que pensavam assim foram pegos de surpresa, uma vez que se viram obrigados a fechar suas portas. Com isso, o próprio cliente também mudou a sua forma de consumir, e mesmo aqueles mais resistentes à entrega terceirizada cederam a esse meio de consumo para evitar sair de casa.
Para a sobrevivência de um negócio que não tenha o delivery, a sugestão é focar na sua divulgação on-line, porque com as pessoas cumprindo a quarentena, é preciso que o empreendedor continue presente na mente dos seus consumidores, identifique a demanda pelo comportamento dos usuários e reveja o seu posicionamento em relação ao delivery.
Essa mudança, assim como muitas outras, é uma forte tendência a ser mantida pelos consumidores mesmo após o término da quarentena. Por isso, tire um tempo para avaliar os custos e a inserção desse serviço no seu negócio.
Custos e despesas altas
A estratégia de cortar custos e despesas de um negócio sempre foi fundamental em qualquer tipo de estabelecimento e, agora, percebemos que quem sempre levou isso a sério pode estar colhendo os bons frutos por ter tido essa precaução. Por outro lado, se o dono de uma lanchonete se sujeitava a pagar um aluguel incompatível com a sua realidade, por exemplo, essa despesa em tempos de coronavírus certamente está sufocando todas as suas reservas financeiras.
No mesmo sentido, é preciso considerar as despesas com os fornecedores e com as contas de água, luz, gás etc. Quem não se importava antes em tomar medidas para diminuir e controlar esses gastos, hoje está pagando um preço muito alto por essa negligência.
Baixa fidelização de clientes
Muitos micro empreendedores torciam o nariz para os programas de fidelização de clientes, ignorando que eles sempre foram uma ótima maneira de vender mais. Isso porque se trata de uma forma de manter os consumidores sempre frequentando e comprando em seu estabelecimento.
Ações simples como o cartão fidelidade ou um programa de descontos para as pessoas que sempre prestigiaram aquele negócio, hoje, certamente fazem muita falta para minimizar a brusca perda de faturamento, assim como os outros efeitos negativos da crise.
Falta de plano estratégico
Quem abre um pequeno negócio, geralmente faz isso com a intenção de realizar o sonho de empreender e, em muitos casos, as pessoas apostam todas as suas economias para ver esse sonho dar certo e prosperar.
No entanto, não basta só querer. Essa visão atrapalha o lado prático que todo empreendimento precisa, e a falta de um plano estratégico normalmente é o que coloca tudo a perder. A boa notícia é que várias pessoas conseguem sustentar o consumo durante a quarentena, e o pequeno empresário deve pensar de que maneira ele pode agir a fim de aproveitar todas as oportunidades.
Inexistência de contato dos clientes
Na mesma linha de pensamento da baixa fidelização de clientes, aquele dono de uma pequena empresa que nunca se preocupou em manter um bom relacionamento e pegar os contatos de seus clientes, fatalmente está se sentindo perdido em meio a essa turbulência.
Afinal, para quem ele pode vender? Quem são os consumidores que podem ajudá-lo a superar esse momento difícil? Sem uma boa rede de contatos, essas respostas ficam praticamente impossíveis de ser respondidas.
Por isso, comece rapidamente a registrar os contatos e incentivar cadastros de clientes que consumirem no seu estabelecimento. Basta o número de telefone ou email, para você conseguir enviar para as pessoas seus produtos, suas novidades e promoções e manter suas vendas.
Ausência de reserva financeira
De acordo com uma pesquisa feita pelo Sebrae no início de abril deste ano, sete em cada dez empreendedores consideravam sua situação financeira ruim ou razoável antes da crise. A verdade é que as pequenas empresas representam o elo mais fraco da corrente, uma vez que a maioria tem pouco (ou até mesmo nenhum) capital de giro para suportar um ou dois meses sem faturamento.
Sem reserva financeira e sem um plano estratégico para enfrentar uma crise tão grande como essa, a situação tende a ficar caótica. Isso leva o negócio ao dilema de ter que fechar as portas definitivamente ou de ter que contrair dívidas para arcar com as diversas despesas que terá durante todo o período de isolamento social.
Mesmo diante de tudo isso, tenha em mente que ainda há tempo de salvar o seu negócio. Prova disso é que muitas pequenas empresas do setor de food service estão se adequando às mudanças trazidas pela crise do coronavírus e continuam atendendo seus clientes, ainda que isso seja suficiente apenas para pagar suas despesas básicas.
Em outra ponta, grandes indústrias têm tido a iniciativa de apoiar os pequenos negócios de várias maneiras. A Faleiro, por exemplo, tem dado suporte aos seus parceiros por meio do seu time dedicado ao Sucesso do Cliente, envio de informações e conteúdos relevantes pelo WhatsApp e possibilidades de diferentes formas de pagamento.
Por fim, em meio a tantas incertezas, existe um consenso entre todos que atuam no meio empresarial: a crise do coronavírus terá efeitos duradouros e até definitivos sobre o comportamento do consumidor e a maneira de trabalhar. De fato, sabemos que o mundo nunca mais será o mesmo, mas é preciso recorrer às inúmeras oportunidades que já estão surgindo e ainda surgirão após a pandemia.
Fique atento as mudanças do comportamento dos consumidores e identifique como seu negócio pode se adaptar, se manter e crescer com elas.
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