5 dicas para gestores desenvolverem sua flexibilidade cognitiva
A tomada de decisões é um passo importante em qualquer empresa. Contudo, perceber quando algo não funciona e realizar alterações exige certa dose de coragem. Afinal, às vezes, isso significa dar um passo atrás antes de seguir em frente. Nesse sentido, desenvolver a flexibilidade cognitiva é de extrema importância para se adequar às situações.
A flexibilidade cognitiva é uma habilidade que permite tanto a construção quanto o processamento de conhecimentos. Portanto, representa a capacidade que temos de pensar fora da caixa, inovar e buscar soluções que não são tão evidentes. Em outras palavras, ela diz respeito à adaptabilidade, criando condições para que brotem múltiplas ideias e, assim, se encontre o melhor caminho.
O mundo tem mudado diariamente, e desenvolver essa habilidade pode ser um divisor de águas, sobretudo na resolução de problemas na empresa. Por isso, confira 5 dicas do que fazer para estimular a sua flexibilidade cognitiva!
1. Exercite seu cérebro
Colocar seu cérebro para se exercitar é uma das principais medidas a se tomar para melhorar a sua flexibilidade cognitiva. Se você não está aberto e em busca de novas experiências, a sua mente ficará engessada. Porém, não é apenas na sua área de atuação que você pode buscar isso.
Explore a sua capacidade de associação, de observação e gere questionamentos. Mas, para isso, é necessário sair da sua zona de conforto e permitir que seu cérebro seja estimulado a conhecer novas realidades. Portanto, fuja dos padrões e da rotina, isso fará com que a sua mente seja incentivada a inovar.
Esses exercícios podem ser bem simples, como mudar o caminho de volta para sua casa. Dessa forma, em um trajeto diferente, você terá outros estímulos e conhecerá novas possibilidades. A ideia é encarar desafios e viver novas experiências, de modo que o seu cérebro faça novas conexões.
2. Adquira novos conhecimentos
Para que a sua flexibilidade cognitiva seja plenamente desenvolvida, busque novos conhecimentos nas mais variadas áreas e campos de informações. Ter entendimento sobre diversos assuntos ampliará a sua visão de mundo..
Existem até estudos que mostram como ler é benéfico e estimula o cérebro. Segundo uma pesquisa do Instituto do Cérebro (InsCer), ficou comprovado que o hábito da leitura melhora a qualidade da saúde mental. Quanto maior a quantidade de informações na nossa “biblioteca” mental, melhor será a atividade cerebral.
Essas informações retidas no cérebro são as responsáveis por melhorar nosso repertório e ajudam no momento de pensar de modo diferente e ter outras perspectivas. Ou seja, adquirir novos conhecimentos de forma constante tem relação direta com a flexibilidade cognitiva. Contudo, essa busca por novidades não fica apenas nos livros. Há uma grande variedade de fontes de informação que você pode adotar, como:
- ver filmes, séries e documentários;
- viajar e conhecer novas culturas e realidades;
- receber feedbacks;
- conversar com pessoas diferentes e fora do seu ciclo pessoal e de trabalho.
3. Mantenha corpo e mente saudáveis
A prática de atividade física tem um grande impacto na qualidade de vida. Além de ajudar no bem-estar físico, a saúde mental também é beneficiada, já que o cérebro está ligado a cada parte do corpo. Nesse sentido, colocar o corpo para se mexer reflete no comportamento da mente. Assim, são liberados hormônios que melhoram a disposição, reduzem a ansiedade e o estresse e têm outras vantagens.
Em um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o hormônio irisina, que é liberado na atividade física, tem até mesmo efeito terapêutico em casos de covid-19. Então, fica ainda mais claro como a prática de exercícios afeta todo o organismo, inclusive o cérebro. Portanto, o cuidado com a cognição também está ligado ao físico.
Além disso, a alimentação é outro fator que contribui para a melhora da flexibilidade cognitiva. Afinal, o que você ingere influencia em como seu organismo reage. O consumo de alimentos mais saudáveis melhora a atividade cerebral, o que tem reflexos muito positivos no seu dia a dia e no trabalho.
4. Não tenha medo de expressar ideias
Treinar a sua equipe para não ter medo de expressar ideias é muito importante para a flexibilidade cognitiva. O compartilhamento de opiniões abre espaço para discussões pertinentes que podem levar a resultados melhores na empresa. Quando uma pessoa diz o que pensa, os demais também se sentem mais à vontade para falar.
Ouvir as mais diversas opiniões ajudará para que você veja as situações de outro ângulo. Desse modo, a discussão de ideias é sempre bem-vinda e não deve ser vista como algo negativo. Assim como você terá mais coragem para falar o que pensa, outros colaboradores poderão contribuir, seja concordando, seja discordando.
No entanto, é preciso ressaltar que isso não deve ser visto como uma disputa em que “vence” o mais inteligente. O trabalho em conjunto é mais importante, pois ouvir essa diversidade de ideias amplia seus horizontes. Ouvir feedbacks faz com que você pense de maneiras que nunca havia imaginado.
5. Tenha mais tolerância com os erros
A máxima que “errar é humano” também é válida para você. É natural que sejamos mais rígidos conosco quando algo não sai conforme nossos planos. Entretanto, lembre que erros e falhas nem sempre são evitáveis e que isso está fora do seu controle. Por mais que seja frustrante, algumas situações são inevitáveis. Porém, sempre são colhidos aprendizados dessas experiências.
É claro que isso não significa que você deve tolerar todos os erros. Na verdade, o que deve ser mudado é a maneira como você lida com eles e o que você faz a respeito. Afinal, as falhas fazem parte de todo processo de aprendizado, e a inovação só é possível por meio de testes e erros.
A flexibilidade cognitiva precisa ser exercitada diariamente para que se torne natural. Assim, muitos conhecimentos poderão ser aproveitados no contexto profissional e no segmento food service que muda muito rapidamente. Por isso, comece a aplicar essas dicas no seu dia a dia e perceba como seus horizontes serão ampliados.
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